Sobre Aprimoramento e Motivação

Recentemente, participei de um curso na empresa em que trabalho e o tema era: Aprimorando a Atuação Profissional das Equipes de Suporte. Durante esta apresentação assistimos à um trecho (o início) do filme - Como se fosse a primeira vez.
Hoje, na hora do banho, por volta das 04:10 da manhã, percebi quão bem elaborada foi a proposta do filme com o tema do curso. Marcou-me a cena da dona do restaurante falando ao rapaz sobre Lucy ( a personagem especial): "Ela não retem informações novas" e somos todos assim constantemente. Ainda não aprendemos a fazer o novo, assim, repetimos aquilo que está, de certa forma, tatuado em nossas mentes.
Vislumbrei vários momentos e situações nos quais por medo da mudança eu, amigos, parceiros, familiares, nos deixamos levar por outrém, alguma força (se assim puder me expressar) e não nos aprimoramos, não captamos qualquer estímulo para nos automotivarmos ao progresso, à inovação.
O retrabalho que temos pela resistência in ou consciente às mudanças ficou claro em todos os sentidos da vida.
Imaginemos: o pai, o irmão e os demais colaboradores que faziam com que Lucy fizesse apenas as mesmas coisas desde o acidente que sofreu, são as forças externas - o governo e a mídia que nos podam a todo momento, o sistema escolar opressor, a necessidade de ter que garantir o dinheiro do final do mês que nos leva a aceitar jornadas longas de trabalho a termos uma vida mais voltada ao trabalho remunerado e ao consumo que somente ao ócio, enfim. O rapaz, representa as mudanças e as coisas que ele faz com a Lucy, representam os aprimoramentos; cada um de nós, somos Lucy.
Nosso cérebro, nossa vida, o sentido dela dependem das frequentes buscas, das mudanças. Nossa imaginação, nossos sonhos, não passam disso se não agirmos. Temos que ser resilientes, flexíveis e autores de nossa própria história.

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